quinta-feira, 14 de abril de 2011

A castidade e o Amor

As pessoas sofrem sérias conseqüências espirituais, físicas e emocionais, com a vivência, compreensão e propagação deturpada do amor e com a falta da castidade.
A falta de conhecimento do que é de fato o amor segundo a vontade de Deus e a castidade e de que ambos estão interligados faz com que amar se torne algo raro, e faz com que essa área, que é tão importante na vida, fique defasada, vazia, confusa ou sem significado.
Todas as pessoas sentem naturalmente um desejo profundo de encontrar o amor verdadeiro, mas nenhum cristão em sã consciência deveria se permitir viver um amor que não é conforme a vontade de Deus.
Para conhecer e viver o amor verdadeiro, no plano de Deus é preciso a vivência da castidade!
O Papa João Paulo II, em seu livro “Amor e Responsabilidade”, afirmou: “A castidade não pode ser compreendida sem a virtude do amor. Apenas o homem casto e a mulher casta são capazes de amar verdadeiramente.”
A vivência da castidade é sempre necessária; independe do estado de vida da pessoa: o solteiro é chamado a viver em continência, o casado em castidade conjugal e o leigo consagrado ou religioso em celibato.
Castidade não significa virgindade; existiram muitas pessoas que infelizmente perderam a virgindade antes do casamento, mas que conseguiram depois alcançar a santidade com o arrependimento e a mudança de vida.

A castidade é uma virtude que faz ver e tratar a si mesmo e as outras pessoas como Deus deseja, com transparência nos atos, em amor verdadeiro. Santo Agostinho em seu livro “Confissões”, afirmou: “A castidade nos recompõe, reconduzindo-nos a esta unidade que tínhamos perdido quando nos dispersamos na multiplicidade.”
A castidade não é repressão e puritanismo; pelo contrário, viver em castidade é ser livre da atitude utilitarista, que é a de ver a outra pessoa como algo a ser usado, algo que só é útil enquanto traz prazer.
No entanto, sem a prática da castidade pelos atos, pensamentos e palavras, perde-se a responsabilidade pelo próprio corpo e pelo corpo do próximo.
Sem o respeito e a dignidade pelo corpo, que é templo do Espírito Santo, torna-se praticamente inviável alcançar a capacidade de ser e fazer alguém feliz no amor.
É necessária a plena consciência de que o corpo não é objeto, mas instrumento de amor.
Um grande esforço deve ser feito continuamente, utilizando-se principalmente o sacramento da confissão e da comunhão, assim como o jejum e a oração, para viver a virtude da castidade e conseqüentemente viver o amor.
Para amar e viver em castidade, é preciso fazer bem à pessoa amada, mas, com a deturpação de seu significado, principalmente através dos meios de comunicação, que induzem o tempo todo que a pessoa é objeto de uso e não de amor, amar atualmente é algo raro.

Deus não criou o homem e a mulher para viver o prazer dissociado do amor, mas deseja que vivam a união sexual, com amor e prazer unidos, no momento certo, que é no matrimônio, porque só ali ambos são capazes de se entregarem mutuamente como um dom de Deus para o outro, preservando todas as características do amor verdadeiro, que deve ser livre, total, fiel e fecundo.

O sofrimento do ser humano por não conseguir viver o amor verdadeiro ocorre devido à depreciação de si mesmo e dos outros como um mero estimulante para uma sexualidade desregrada, a vida em luxúria e o utilitarismo, que é o contrário do amor.
A vivência da castidade é a cura para todos esses males, e ela funciona e faz felizes e libertos todos que a praticam.

Texto retirado do Blog: Teologia do Corpo 
E escrito por Juliana Gonçalves dos Santos


E você Jovem, o que acha de viver a CASTIDADE?

Um comentário:

  1. Sem duvidas nao é facil viver a castidade, mas com Deus nos conseguimos. Nao ha como ser feliz de outra forma, temos que lutar e buscar aquilo que Deus nos pede!
    A paz... !

    ResponderExcluir